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sexta-feira, fevereiro 01, 2019

CRIVO KARDEQUIANO

Fazendo aplicação destes princípios de ecletismo às comunicações que nos são dirigidas, diremos que, sobre três mil e seiscentas, há mais de três mil de uma moralidade irrepreensível e excelentes como fundo, mas que sobre esse número não há senão trezentas para a publicidade, e apenas cem de um mérito sem paralelo. Essas comunicações nos tendo vindo de um grande numero de pontos diferentes, disso inferimos que essa proporção deve ser quase real. Pode-se julgar por aí da necessidade de não publicar inconsideradamente tudo o que vem dos Espíritos.[1] (destaquei)

Só para começar este despretensioso artigo, vamos ver os números de Allan Kardec, com um pequeno gráfico, para fixar mais em nossa memória o rigor do seu crivo:  


Como se pode verificar, Allan Kardec tinha um crivo de seleção para publicação das mensagens, extremamente rigoroso, a ponto de descartar 3.500 mensagens, o equivalente a 97,2% das mesmas. 
Perguntamos se, com tal critério, os livros mediúnicos, ditos alguns equivocadamente de espíritas, seriam publicados? Certamente que não. 
Não é porque um livro é psicografado que o tal livro é Espírita. Para ser Espírita é necessário ser fiel aos princípios básicos da Doutrina; é necessário ser coerente. 
O mais grave é quando tais livros são os livros da moda e muitas pessoas, ditas estudiosas, não querem nem ouvir falar em outros autores ou o mais grave: não analisar com o crivo kardequiano, talvez pelo medo de ter de admitir que tais livros não se enquadrem no conteúdo doutrinário espírita cristão. 
O médium ou autor espírita sério e consciente da proposta de análise kardequiana, não deve ter medo da análise de suas obras, pelo simples fato de, se forem verdadeiras, o tempo será o seu grande juiz, ratificando seu conteúdo, como acontece com a obra mediúnica de Chico Xavier e Yvonne A Pereira. 
Se seu conteúdo for falso, nada, absolutamente nada fará com que se torne verdadeira e ainda arcará com o compromisso de ter divulgado a mentira, “por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.”[2]  



[1] - KARDEC, Allan in Revista Espírita – maio de 1863
[2] - Efésio, 4:25

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