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sábado, fevereiro 26, 2022

GUERRAS! - por Cláudio Luciano



Estamos em pleno século 21, em um período que se pode chamar pandêmico, com milhões de pessoas desencarnadas em face de um pequeno vírus e, agora, nos “surpreendemos” com o começo de uma nova guerra, que tem deixando muitas pessoas preocupadas se seria aquela que antecederia uma 3ª guerra mundial.

Chegamos a um ponto da nossa evolução onde tudo parece praticamente possível de ser realizado.

A Humanidade está planejando visitar o planeta Marte (com a nossa casa tão desarrumada!), voltar à Lua, temos a ISS, lançamos o maior telescópio já feito, que pretendo descobrir outras civilizações.

Já não temos mais barreiras nas comunicações e, que ocorre em um lado do planeta, já o sabemos instantaneamente.

Batemos em nosso peito e nós nos dizemos uma grande civilização!

Mas, nós Espíritas temos as orientações dos Espíritos Reveladores e, o que eles nos falam sobre tudo isso?

Primeiro, vejamos o conceito deles sobre nossa “empáfia civilizatória” (Destaquei):

793. Por que indícios se pode reconhecer uma civilização completa?
“Reconhecê-lo-eis pelo desenvolvimento moral. Credes que estais muito adiantados, porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens. Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram, e quando viverdes como irmãos, praticando a caridade cristã. Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que percorreram a primeira fase da civilização.”

Como se vê, para eles somos apenas povos esclarecidos e, só seremos povos civilizados quando formos irmãos uns dos outros.

Agora, vamos compreender um pouco sobre a Guerra, estudada dentro da Lei de Destruição:

742. Que é o que impele o homem à guerra?
“Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões. No estado de barbaria, os povos um só direito conhecem: o do mais forte. Por isso é que, para tais povos, o de guerra é um estado normal. À medida que o homem progride, menos frequente se torna a guerra, porque ele lhe evita as causas. E, quando se torna necessária, sabe fazê-la com humanidade.”

743. Da face da Terra, algum dia, a guerra desaparecerá?
“Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos.”

(...)

745. Que se deve pensar daquele que suscita a guerra para proveito seu?
“Grande culpado é esse e muitas existências lhe serão necessárias para expiar todos os assassínios de que haja sido causa, porquanto responderá por todos os homens cuja morte tenha causado para satisfazer à sua ambição.”

Tudo isso nos mostra que, além de ainda não sermos civilizados, no conceito dos Espíritos, ainda estamos sob a predominância da nossa natureza animal, primitivista e não diferimos muitos dos bárbaros do passado remoto, que marchavam ao tinido dos tambores de batalha, em guerras fratricidas!

Certamente que, pela Lei do Progresso, este flagelo destruidor, representado na Mitologia Romana pelo Deus Marte e na Grega pelo Deus Ares, terá um fim e ficará marcado nos museus e livros de história, como uma época tão negra da Humanidade que nossos pósteros ficarão estarrecidos em saber que nós derramávamos o sangue dos nossos irmãos por meios de guerras cruéis!

Por outro lado, a Lei de Causa e Efeito, Lei Divina, prefeita, agirá trazendo o látego da expiação para aqueles que se colocam como fomentadores dessa barbárie, pois que é “grande culpado e muitas existências lhe serão necessárias para expiar todos os assassínios de que haja sido causa, porquanto responderá por todos os homens cuja morte tenha causado para satisfazer à sua ambição”.

Nesse sentido, já afirmava André Luiz (1):

Infelizes dos povos que se embriaguem com o vinho do mal, — disse-me Salústio; — ainda que consigam vitórias temporárias, elas servirão somente para lhes agravar a ruína, acentuando-lhes as derrotas fatais. Quando um país toma a iniciativa da guerra, encabeça a desordem da Casa do Pai, e pagará um preço terrível.

Ergamos, pois, nossos pensamentos em prece pela fraternidade na Terra e evitemos dar maior destaque às notícias chocantes, evitando a sintonia com as Trevas, com as quais estão sintonizados os fomentadores das guerras.

E, acima de tudo, confiemos no nosso Mestre Jesus, sob cuja responsabilidade está nossa Casa Planetária!

(1) - Nosso Lar, cap, 41 - Convocados à luta.

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