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sábado, junho 20, 2020

As Vidas de Frederico Chopin


Não quero me deter aqui em longos textos biográficos sobre as personagens que vamos ver mais adiante, mas apenas trazer à baila informações que nos foram apresentadas por nossa querida médium, Yvonne do Amaral Pereira, em seu extraordinário livro Devassando o Invisível.


Quero, não obstante, abrir um parêntese que é para chamar a atenção, seja dos neófitos, seja dos mais “antigos” na Doutrina Espírita para o fato de que, nos últimos anos, tem-se relegado ao abandono obras de autores e médiuns como a própria Yvonne e de tantos outros.

Se formos falar dos clássicos então, chega a ser consternador o esquecimento a que são relegados.

Nada contra os novos autores, que fique bem claro. Mas estamos esquecendo livros de um conteúdo sobre o Espiritismo que é impressionante.

Gabriel Dellane, Leo Denis, os romances mediúnicos de Emmanuel, os da própria Yvonne, etc.

Mas, vamos ao que interessa.

No livro já citado, Devassando o Invisível, Yvonne do Amaral Pereira, nos apresenta, pelo menos, cinco existências de Chopin.

Digo, “pelo menos”, porque entre essas quatro existências, a individualidade espiritual teve outras de lutas e aprendizados, até chegar às culminâncias da conhecida como Chopin.

Vamos conhece-las

PÚBLIO OVÍDIO NASO: (em latim: Publius Ovidius Naso), conhecido como Ovídio nos países de língua portuguesa (Sulmona, 20 de março de 43 a.C. — Constança, Romênia, 17 ou 18 d.C.) foi um poeta romano que é mais conhecido como o autor de Heroides, Amores, e Ars Amatoria, três grandes coleções de poesia erótica, Metamorfoses, um poema hexâmetro mitológico, Fastos, sobre o calendário romano, e Tristia e Epistulae ex Ponto, duas coletâneas de poemas escritos no exílio, no mar Negro.(1)

Para ter nascido com a propensão à poesia, podemos conjecturar que Ovídio, certamente, teve existências passadas voltadas à esta arte, trazendo como ideia inata (2), tão forte era a sua busca pela poesia, não seguindo as orientações do seu pai, que o queria estudando retórica.

Seria bastante interessante se tivéssemos revelações sobre as vidas que antecederam a de Ovídio.

RAFAEL SANZIO: (em italiano: Raffaello Sanzio; Urbino, 6 de abril de 1483 — Roma, 6 de abril de 1520), frequentemente referido apenas como Rafael, foi um mestre da pintura e da arquitetura da escola de Florença durante o Renascimento italiano, celebrado pela perfeição e suavidade de suas obras. Segundo historiadores e mestres da arte, o mais adequado é chamá-lo de Raffaello Santi, já que Sanzio fazia referência apenas ao seu local de nascimento e Santi era o sobrenome de seu pai, Giovanni Santi, nascido em Lucca, na Toscana. Junto com Michelangelo e Leonardo da Vinci forma a tríade de grandes mestres do Alto Renascimento. (3)

Entre a desencarnação de Ovídio (17 ou 18 d.C.) e a nova reencarnação como Rafael Sanzio (1483), temos um transcurso de 1.465 anos e, voltamos a repetir que, evidentemente, outras existências, provavelmente envolta nas Artes, Ovídio teve antes de seu renascimento como Rafael.

Em mais de 1.000 anos de uma existência para outra, Ovídio desenvolveu ainda mais seu gosto pelas Artes, porém não mais na poesia, mas na pintura, “a poesia com tintas”, e isto é perfeitamente crível ante a orientação trazida pelo Espíritos Reveladores a Allan Kardec (com destaque meu):

220. Pode o Espírito, mudando de corpo, perder algumas faculdades intelectuais, deixar de ter, por exemplo, o gosto das artes?“Sim, se conspurcou a sua inteligência ou a utilizou mal. Além disso, uma faculdade pode permanecer adormecida durante uma existência, por querer o Espírito exercitar outra, que nenhuma relação tem com aquela. Fica, então, em estado latente, para reaparecer mais tarde.”

É bem verdade que os Espíritos complementam “que nenhuma relação tem com aquela”, mas isto não deve ser tomado como regra absoluta, porque seria ilógico.

Veja-se que Ovídio, reencarnando como Rafael, está envolvido com as Artes, mas desta vez, através da pintura, representando sua poesia em quadros magistrais.

A Transfiguração, por Rafael Sanzio


A evolução do Espírito não dá saltos e, quando vemos determinada pessoa com grande habilidade, seja em que área for, tenhamos a certeza do aprendizado anterior.

Quando e como começamos determinados aprendizados, ignoramos.

Vinte anos depois do descobrimento do Brasil, aos 6 de abril de 1520, Rafazel Sanzio fechava os olhos do corpo físico para continuar, na Vida Extrafísica a sua jornada evolutiva, como ocorre com todos nós.

FRÉDÉRIC FRANÇOIS CHOPIN, também chamado Fryderyk Franciszek Chopin (Żelazowa Wola, 22 de fevereiro ou 1 de março de 1810 — Paris, 17 de outubro de 1849), foi um pianista Polonês radicado na França e compositor para piano da era romântica. É amplamente conhecido como um dos maiores compositores para piano e um dos pianistas mais importantes da história. Sua técnica refinada e sua elaboração harmônica vêm sendo comparadas historicamente com as de outros grandes compositores, como Mozart e Beethoven, assim como sua duradoura influência na música até os dias de hoje.(4)

Simplesmente, Chopin! Um dos maiores gênios da música que pisou neste mundo.

Transcorreram 290 anos entre a vida de Rafael Sanzio e a nova existência na qual ficou conhecido como Frederico Francisco Chopin.

Não conheço nenhum relato sobre este interstício, se se passou todo na espiritualidade, o que acho difícil, preferindo crer que tenha tido outras vidas nesse período.

Não há muito o que se falar sobre Chopin porque, basta uma simples pesquisa na internet para encontrarmos 49.300.000 resultados para o nome “Chopin”.

Remeto os leitores ao livro Devassando o Invisível e ao livro Grandes Vultos da Humanidade e o Espiritismo, de Sylvio Brito Soares, publicado pela FEB, que traz um capítulo sobre Chopin à página 111 da 2ª edição.

ENCARNAÇÃO DESCONHECIDA

Ainda segundo o relato de Yvonne do Amaral Pereira, após a existência como Chopin, ele “se submeteu a uma nova existência, curta, humilde e apagada, mas triunfante e meritória para si próprio, depois da glória imortal com que presenteou o mundo.”

O livro não revela onde e quando foi essa encarnação quando, apagado para o mundo, certamente desenvolveu ainda mais a humildade.

NOVA ENCARNAÇÃO – ANOS 2000.

Assim nos relata Yvonne do Amaral Pereira (destaque meu):

Asseverou-nos que sabia ser ele muito amado pelos brasileiros, o que particularmente o enternece. Mas observa que ninguém lhe dirige uma prece, e que necessita desse estímulo para as futuras tarefas que empreenderá, ao reencarnar, quando pretende servir a Deus e ao próximo, o que nunca fez através da música. Declarou que, salvo resoluções posteriores, pretende reencarnar no Brasil, país que futuramente muito auxiliará o triunfo moral das criaturas necessitadas de progresso, mas que tal acontecimento só se verificará do ano de 2000 em diante, quando descerá à Terra brilhante falange com o compromisso de levantar, moralizar e sublimar as Artes. Não poderá precisar a época exata. Só sabe que será depois do ano de 2000, e que a dita falange será como que capitaneada por Vítor Hugo, Espírito experiente e orientador (a quem se acha ligado por afinidades espirituais seculares), capaz de executar missões dessa natureza.

Mais uma vez quero chamar a atenção para não tomarmos as palavras de forma absoluta para afirmar que Chopin já estaria reencarnado no Brasil.

Vejamos os pontos que destaquei:

1 - Salvo resoluções posteriores, pretende reencarnar no Brasil: ou seja, o projeto de sua reencarnação no Brasil poderia ser alterado;

2 - Tal acontecimento só se verificará do ano de 2000 em diante: a reencarnação, se fosse ocorrer, não seria no ano 2000, mas daí em diante;

3 - Não poderá precisar a época exata. Só sabe que será depois do ano de 2000: belo esclarecimento para aqueles que vivem precisando datas.

Agora vamos fazer um exercício de imaginação e pensar que, entre nós poderá estar reencarnado um dos gênios das Artes: Ovídio (poeta), Rafael Sanzio (pintor) e Chopin (músico).

Três personalidades, a mesma individualidade, o mesmo Espírito!

E disse Jesus: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.(5)


TODAS AS IMAGENS DESTE ARTIGO SÃO DA WIKIPEDIA





[2] - KARDEC. Allan, in O Livro dos Espíritos, 2ª Parte, Cap. 4, questão 218. Encarnado, conserva o Espírito algum vestígio das percepções que teve e dos conhecimentos que adquiriu nas existências anteriores? “Guarda vaga lembrança, que lhe dá o que se chama ideias inatas.”
[5] - João, 3:3

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